Um projeto de pesquisa em Graz, Áustria, se ocupa sobre os prováveis estimuladores das doenças dos idosos, como Alzheimer e Parkinson. Os estudos se concentram nisso devido à concentração de ferro no cérebro humano.
Ao lado do crescimento da expectativa de vida dos seres humanos, os pesquisadores da medicina também preveem o crescimento das enfermidades dos idosos como Alzheimer ou Parkinson. Como essas doenças precisamente se iniciam e o que as desperta – tal é o objeto de inúmeros trabalhos de pesquisa. No quadro de um projeto de pesquisa, agora os cientistas pesquisam um método para poder diagnosticar melhor essas doenças. Trata-se, concretamente, no caso, sobre a concentração de ferro no cérebro, que os pesquisadores em Graz denominam “ferrugem na cabeça”.
Essa ferrugem poderia oferecer claridade sobre doenças neurológicas. No corpo humano se encontram, em média, 3 a 5 gramas de ferro, a maior parte circulando nos eritrócitos, pelos vasos. Um pesquisador do projeto diz, agora, que pequenas partículas de ferro podem atingir certas regiões do cérebro e aí despertar sintomas de doenças.
“Em quadros tomográficos de ressonância magnética pode-se ver um contraste que é causado pelo ferro. Nós constatamos que em certas áreas do cérebro acontecem mudanças observáveis do conteúdo de ferro, se o paciente sofre de doença degenerativa.”
Deseja-se, agora, pesquisar a que está ligado, e em que concentração o metal desenvolve seu efeito maléfico. Um pesquisador conseguiu, agora, quantificar o conteúdo de ferro em amostras de cérebro, para aproximar-se, por algum passo, do enigma do Azheimer e Parkinson.
“Nós, em sequência, pudemos, através de recortes específicos do cérebro – portanto amostras que tem, aproximadamente, o tamanho de uma ponta de dedo – medir, de fato, o conteúdo de ferro, através de forte congelamento dessas provas. Com isso nós descobrimos que, de fato, em diversas áreas do cérebro as concentrações têm diferentes tamanhos e que esse fenômeno pode ser visto ainda mais claramente nas doenças.”
Compreender um pouco o que causa uma doença não significa, é claro, ter recurso para preveni-la. Mas essa pesquisa em Graz é um passo importante nessa direção. Encontrar meios de prevenir doenças dos idosos é, certamente, uma tarefa urgente, pois a crescente necessidade de cuidadores de idosos que sofrem dessas enfermidades distende muito as forças e tem custos altos.
Original escrito em Esperanto (Cxu ‘rusto en la kajpo’ vekas Alzhajmeron?), extraído da Esperanta Retradio – http://esperantaretradio.blogspot.co.at/ – traduzido por Raimundo de Araújo Chaves.